XINGÚ - AMAZÔNIA

CARTA PARA VIVER E O FUTURO CLIMÁTICO DA AMAZÔNIA

Uma única árvore grande lança na atmosfera, pela transpiração, mais de mil litros de água por dia. A Floresta Amazônica inteira lança, a cada 24 horas, 20 trilhões de litros de água. Como comparação, vale lembrar que o Rio Amazonas lança menos que isso no oceano atlântico - de Eliane Brum e Jan Rocha, em Carta para Viver, citando o trabalho de Antônio Nobre, O Futuro climático da Amazônia

PLANTAR A ÁRVORE E O HOMEM NA TERRA

O ato simbólico de Médici para a inauguração da Transamazônica, na década de 70, foi a derrubada de uma castanheira de mais de 50m de altura em Altamira. A estrada, feita para ocupar uma "terra sem homens", desocupou. Expulsou a floresta e os povos originais e deixou o grande vazio da pecuária extensiva. Apoiar o pequeno agricultor da região é resistir. Apoiar e incentivar o trabalho do pequeno agricultor da cacauicultura dentro da nova legislação ambiental é regenerar a floresta, é protegê-la.

Foto: Sistema Cabruca. Cultivo de árvores de cacau (porte médio) sombreadas por árvores de grande porte

RIO XINGÚ

Rio Xingú, a poderosa barreira que ainda resiste e protege a Terra do Meio, a linha que divide a Amazônia devastada da Floresta Amazônica. 

Terra habitada pelos Kuikuru, Kayapó, Xikrin, Juruna, Kayabi, Capoto, Jarina, Suia, Parakanã, Arawete, Arara, Kamayurá, Txucarramãe, Aweti, Ikpeng, Kaiabi, Kalapalo, Kamaiurá, Kĩsêdjê, Kuikuro, Matipu, Mehinako, Nahukuá, Naruvotu, Wauja, Tapayuna, Trumai, Yudja, Yawalapiti

Terra habitada por gaúchos, paranaenses, catarinenses, ribeirinhos e quilombolas. 

O cacau utilizado pela CHoKolaH é plantado pelo pequeno agricultor familiar, que protege e conserva a floresta ao longo do Rio Xingú.

Plantadores que cuidam da floresta

Plantadores que cuidam

do cacau e da vida.

Plantadores e plantadoras,

 mulheres da Amazônia,

as grandes mulheres do Xingú.

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